Publicidade
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Lucas Pimentel, presidente da ABRAM, pública nota de repúdio
O senhor Lucas Pimentel , que é presidente da ABRAM - Associação Brasileira de Motociclistas e membro do CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito, publicou no último dia 19 de outubro, nota de repudio, ao atentado sofrido pelo editor chefe da Revista Motoboy Magazine, Sr. Oscar Gonçalves dos Santos, cometido direta e indiretamente pela diretoria do Sindicato dos Motoboys de São Paulo em frente ao sindicato, quando a vitima se dirigia ao local atendendo a pedido do agressor para a realização de uma matéria jornalística.
íntegra da nota no link: http://www.abrambrasil.org.br/presidencia_19.10.12.html
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
MotoCheck-Up começa nesta quarta-feira em Brasília
O evento oferece serviços gratuitos de avaliação de 21 itens de motocicletas.
Em comemoração à Semana Nacional do Trânsito a Associação Brasileira dos Fabricantes de motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares realiza a 16ª edição do MotoCheck-Up, em Brasília. Esta é a primeira edição do evento na Região Centro-Oeste.
A ação acontece das 9h desta quarta-feira (19), no estacionamento frontal do Estádio Mané Garrincha, no Eixo Monumental, e conta com o apoio do Governo do Distrito Federal. Ao todo, são aguardados 2,5 mil participantes.
O MotoCheck-Up é o maior programa de avaliação de motocicletas e conscientização de condutores do Brasil, reunindo mecânicos e instrutores de diferentes marcas e dedicando três dias de testes e ensinamentos aos participantes.
No local, será montado um circuito com cerca de 20 tendas, onde serão oferecidos serviços gratuitos para avaliação de 21 itens dos veículos, de todos os modelos e. Os participantes ainda terão acesso a orientações sobre pilotagem defensiva, que poderão ser observadas na prática, e receberão um vale-troca de óleo completa.
A solenidade de abertura está programada para as 10h30, no local do evento, e contará com a presença do presidente e diretor executivo da Abraciclo, Marcos Fermanian e José Eduardo Gonçalves.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Manual do Proprietário
Salve salve rapaziada, tá com alguma dúvida sobre a manutenção de sua CB 300R, então faza o download do Manual do Proprietário, é só clicar abaixo:
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Brasília - Comemorações do Dia do Motociclista vão reunir 250 mil fãs do veículo
Thaís Paranhos - Correio Braziliense
Quando o empresário Falcão Sanches, 48 anos, morador de Taguatinga, veste o colete de couro e coloca a bandana na cabeça, está pronto para sair. Raramente deixa a motocicleta em casa para dirigir o carro da família. Herdou do pai a paixão pelas motos. Tem três em casa. Assim como ele, há milhares de apaixonados no Distrito Federal e em todo o país. E, a partir de hoje, os amantes desse tipo de veículo poderão se reunir até o próximo domingo na nona edição do Brasília Motocapital. O evento é realizado na semana em que se comemora o Dia do Motociclista, 27 de julho.
O encontro nada mais é do que uma grande confraternização, uma troca de experiências, segundo avaliação do organizador, Marco Antônio Portinho. “Brasília, por ser a capital do país, foi escolhida para reunir todas as tribos, a dos estradeiros, a dos motociclistas esportivos, todas elas. Haverá muito rock e muita conversa”, antecipou.
Confira a programação do 9º Brasília Motocapital, na Granja do Torto
Hoje
18h – Abertura. Oração com o pastor Geleia
18h30 – Show Kátia Monteiro
20h – Apresentação do Globo da Morte
20h15 – Show U2 One Cover
22h – Show The Fevers
Amanhã
7h – Café da manhã para motociclistas
18h – Oração com o pastor Geleia
18h30 – Show Tyty Moreno (Santana)
19h45 – Show Happy Jack (The Who)
21h – Apresentação do Globo da Morte. Show Haroldinho Matos (Jimy Hendrix)
22h - Abertura da boate
22h15 – Show Travelling Band
23h – Show Rock and Roll Circus (Joe Cocker)
27 de julho
7h – Café da manhã para motociclistas
18h – Oração com o pastor Geleia
18h30 – Show Tika Seixas (Raul Seixas)
20h – Casamento
20h15 – Apresentação do Globo da Morte
20h30 – Show Dressed to Kiss ( Kiss)
21h30 – Apresentação de Telecatch (Luta Livre). Show Língua Preta
22h – Abertura da boate
22h30 – Apresentação do Globo da Morte. Apresentação de dança do ventre
22h45 – Show Ligação Direta
0h – Show Banda Os Dinamites
1h45 – Show Raimundos
28 de julho
7h – Café da Manhã para motociclistas
12h – Apresentação do Globo da Morte
16h – Passeio turístico
17h30 – Apresentação do Globo da Morte
18h – Oração com Pastor Geleia
18h15 – Show Livre Arbítrio
19h30 – Show Stoned ( Rolling Stones)
20h30 – Apresentação do Globo da Morte
20h45 – Show Desce a Heepa (Uriah Heep)
21h45 – Apresentação de telecatch (Luta Livre). Apresentação de dança do ventre
22h – Show Elvis Band Brasil. Abertura da boate
22h30 – Apresentação do Globo da Morte
23h45 – Show AB/CD (AC/DC)
1h – Show Caça Níqueis
2h15 – Show Velhas Virgens
29 de julho
7h – Café da Manhã para motociclistas
12h – Apresentação do Globo da Morte
12h – Show Creamy ( Eric Clapton)
13h30 – Show Nélio Jovem ( Neil Young)
14h45 – Sargento Pimenta (Beatles)
15h45 – Apresentação do Globo da Morte
16h – Quinta Essência ( Janis Joplin)
20h – Encerramento do 9º Brasília Motocapital
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2012/07/25/interna_cidadesdf,313526/comemoracoes-do-dia-do-motociclista-vao-reunir-250-mil-fas-do-veiculo.shtml
terça-feira, 10 de julho de 2012
Ajuste do relógio da CB 300R
Salve salve rapaziada, segue abaixo o procedimento para ajuste do relógio da CB 300R
1 - Ligue a ignição.
2 - Pressione os botões SEL e RESET (juntos) por mais de 2 segundos. As horas começarão a piscar.
3 - Para ajustar a hora, pressione o botão RESET até a hora desejada e as indicaçoes AM e PM sejam indicadas.
4 - Pressione o botão SEL e os minutos começarão a piscar.
5 - Para ajustar os minutos, pressione RESET até os minutos desejados.
6 - Para finalizar pressione SEL ou desligue a ignição.
1 - Ligue a ignição.
2 - Pressione os botões SEL e RESET (juntos) por mais de 2 segundos. As horas começarão a piscar.
3 - Para ajustar a hora, pressione o botão RESET até a hora desejada e as indicaçoes AM e PM sejam indicadas.
4 - Pressione o botão SEL e os minutos começarão a piscar.
5 - Para ajustar os minutos, pressione RESET até os minutos desejados.
6 - Para finalizar pressione SEL ou desligue a ignição.
Apenas uma dica:
AM - (Ante Meridiem) significa "antes do meio-dia"
PM - (Post Meridiem) significa "após meio-dia"
terça-feira, 26 de junho de 2012
Relação da CB 300R
Salve salve rapaziada, hoje troquei a relação da minha CB 300R pela primeira vez, com 26.800 quilomentros, eu havia lido que normalmente realizam a troca entre 27.000 e 30.000 quilomentros, então acho que troquei dentro da média.
Eu pesquisei muito a de outras marcas e o preço vairiou entre R$ 165,00 a R$ 180,00, todas com retentor.
Na honda na hamp eu paguei R$ 200,00, e vale lembrar que é a original. Então eu acho que as vezes por um diferença pequena é bom colocar a original não é?
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Etapa Brasilia da Superliga Brasil de Motocross
Foto Superliga Brasil Motocross) |
Carentes de competições a nível nacional já há alguns anos no Estado, os representantes estão em intenso preparo para uma das etapas mais decisivas da temporada.
Até o momento são quatro pilotos que disputam pela Capital Brasília. Na MX2, Leokadio Macieira dos Reis e Marcos Guilherme de Lima são os representantes, ambos com principal experiência nos campeonatos Estaduais de Goiás. Marcos Guilherme é o único brasiliense que tem a oportunidade de participar de todo o campeonato da Superliga e divide o aprendizado que vem tendo. “Corro profissionalmente há 4 anos e é visível que tenho melhorado a cada etapa da competição. É um campeonato muito forte, com uma ótima organização, que nos incentiva a melhorar o ritmo”, revela o piloto que afirma ainda estar treinando, cuidando da alimentação e das atividades na academia para fazer bonito na etapa em casa.
Para Leokadio, passar por todos os obstáculos e completar a prova com segurança é seu principal objetivo. “É a primeira vez que participo da competição e o que vale mais é a experiência de andar com os melhores pilotos do Brasil e alguns estrangeiros, como o Adam Chatfield e o Carlos Campano. Espero conseguir fazer todos os saltos”, avalia o piloto nascido no Pará, apelidado “Parazinho”, mas radicado no Distrito Federal.
Na CRF 230, o brasiliense Luis Eduardo Coutinho espera andar entre os dez primeiros da categoria. Ele acompanha o piloto Marcos Guilherme e quando tem oportunidade, entra na pista também. “Estou me preparando mais fisicamente, com treinos na academia, pedalando e correndo. Os pilotos da Superliga já andam em um ritmo forte e quero tentar acompanhá-los”.
Completando a lista de pilotos locais, André Augusto é o mais experiente, com 42 anos e 15 de Motocross, e correrá na MX Pró. “Os pilotos locais são sempre obrigados a buscar competições em outros Estados. A Superliga está colocando novamente Brasília dentro do circuito do Motocross e isso é muito importante para difundirmos o esporte na região”, coloca o piloto, que possui uma pista onde os demais pilotos costumam treinar e é um dos grandes incentivadores do esporte na região.
A Superliga Brasil de Motocross é apresentada por Honda e Mobil, tem co-patrocínio Pirelli, Yamaha, Mormaii, Monster Energy e Consórcio Nacional Honda. Apoio do Governo do Distrito Federal, Mundo Tour, Administração Regional de Águas Claras e Revista da Moto!.
INGRESSOS
Ingressos disponíveis nos pontos a partir de 28 de maio.
Troque seu ingresso por 02kg de arroz ou feijão nos pontos de troca oficiais:
Lojas Fredom Motors
Setor de Industrial/SAI
(61) 3252-5353
Quadra 5 conjunto A – lote 24/ Setor Sul (Residencial Gama)
(61) 3252-3000
Moto Point
Bloco 502/loja 30 – Norte
(61) 3252-5500
Quadra 4 Conj. E AE, N 6 (Sobradinho)
(61) 3252-5600
Satélite Motos
QS3 Pistão Sul/ lote17 lojas de 1 a 5
(61)3561-3000
Samambaia
Praça Dei / Taguatinga
Pollux Motos
SEPN 511 Bloco B loja 40 Edifício Bitar 3/Asa Norte em frente a Av. W3
(61) 2192-4100
QNM 01 Conj. "F" LOTES 03/05 Loja 01 Centro - Ceilândia
(61) 2107-8100
Av. independência, Qd 7- lote 25-A/ Setor Tradicional - Planaltina
(61) 3488-8400
PROGRAMAÇÃO
SÁBADO:
TREINOS LIVRES:
MX Pró: 09h30 - 10h00 (30 minutos)
65cc: 10h05 - 10h25 (20 minutos)
Júnior: 10h30 - 10h50 (20 minutos)
MX2: 10h55 - 11h25 (30 minutos)
Manutencão: 11h30 - 12h25 (55 minutos)
TREINOS CLASSIFICATÓRIOS:
MX Pró: 12h30 - 13h00 (30 minutos)
CRF 230: 13h05 - 13h35 (30 minutos)
65cc: 13h40 - 14h00 (20 minutos)
Manutencão: 14h05 - 14h35 (20 minutos)
Júnior: 14h40 - 15h00 (20 minutos)
MX2: 15h05 - 15h35 (30 minutos)
Manutencão: 15h40 - 16h00 (20 minutos)
PROVAS:
CRF 230: 16h05 (15 minutos + 2 voltas)
65cc: 16h35 (15 minutos + 2 voltas)
DOMINGO:
TREINO DE LARGADA / WARM-UP:
Júnior: 08h00 - 08h10 (10 minutos)
MX2: 08h20 - 08h30 (10 minutos)
MX Pró: 08h40 - 08h50 (10 minutos)
Manutenção: 08h50 - 09h10 (20 minutos)
PROVAS:
Júnior: 09h10 (20 minutos + 2 voltas)
Abertura oficial do evento: 09h40
MX2: 1ª bateria 09h50 (30 minutos + 2 voltas)
MX Pró: 1ª bateria 10h35 (30 minutos + 2 voltas)
Manutenção/ Visitação Box: 11h15 às 12h00 (45 minutos)
MX2: 2ª bateria 12h10 (20 minutos + 2 voltas)
MX Pró: 2ª bateria 13h00 (20 minutos + 2 voltas)
Programação sujeita a alterações
Fonte das informações:
Super Liga Brasil Motocross
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Conheça um pouco da história dos motoclubes no Brasil
No Brasil a
primeira associação fundada em 1927 foi o Moto Club do Brasil sediado na Rua
Ceará no estado do Rio de Janeiro, alguns anos depois, mais precisamente em 1932
surgiu o Motoclub de Campos. E talvez seja este o mais antigo MC que se tem
notícia no mundo. Lá fora, nesta época (Década de trinta) estavam surgindo moto
clubes com tendência mais rígida e muitos acontecimentos vieram a expor a imagem
do motociclista ao ridículo principalmente pela imprensa sensacionalista da
época que acusava os motociclistas de arruaceiros, desordeiros e outros
superlativos.Mais tarde, algumas produções de Hollywood serviram para incentivar
verdadeiros desordeiros a criarem motoclubes e formar gangues. Tal fato fez da
Década de 50’, a página negra na história do motociclismo. Mas isso está
mudando, pena que ainda somos confundidos com arruaceiros que aparecem em
encontros fazendo bagunça do tipo estouro de escapamento, borrachão com pneu e
etc.
Mais tarde,
já na Década de 60’ as motocicletas voltaram a ser tema de Hollywood com Elvis
Presley, Roustabout e Steve McQueen com ‘A Grande Fuga’, uma série de filmes que
chegou ao seu auge com ‘Easy Riders’. Finalmente inicia-se a mudança da imagem
do motociclista com o início da sua fase romântica, que perdurou até o final da
Década de 70’. Este período fixou o motociclista como ícone de liberdade e
resistência ao Sistema. No Brasil, nessa época, surgiu em São Paulo-SP o Zapata
MC (1963) e já no final da Década, no Rio de Janeiro, o Balaios MC (1969) grupo
este que já seguia os novos padrões internacionais e o princípio de irmandade.
A partir da
Década de 70’ viu-se a implantação de diversos motoclubes pelo mundo, a maioria
já seguindo o princípio de hierarquia e irmandade. No Brasil a popularização
iniciou-se na Década de 90’, quando da liberação da importação pelo governo do
então presidente Collor. O maior MC brasileiro era OS ABUTRES que perderam o
lugar para a irmandade BODES DO ASFALTO. O maior MC do mundo é HELLS ANGELS MC
(EUA – 1948) Os MCs mais antigos são, no Brasil (talvez no mundo) o Moto Club do
Brasil(1927) e nos EUA são as Motormaids(1940) M.C. (isso mesmo: um MC de
mulheres segundo a AMA- USA).
História dos MCs nos Estados Unidos - como começou?
Provavelmente (por que não é reconhecido pela AMA-US) o primeiro moto
clube americano (USA) apareceu após a ‘Grande Depressão’ e que se mantém vivo
até hoje é o Cook Outlaws M.C. (1936). Esse grupo era radicado em Cook, cidade
de Illinois e mantinha seu território até Chicago. O Cook Outlaws M.C. tornou-se
mais tarde o Chicago Outlaws MC e hoje é conhecido como Outlaws Motorcycle Club
ou Outlaws MC.
O símbolo dos Outlaws
M.C. era gravado na parte detrás dos coletes e consistia simplesmente no nome do
clube; as vestes e os revestimentos de couro, assim como o escudo e símbolos de
cada facção não existiam nessa época. É interessante notar que de acordo com o
site do Outlaws M.C., o logotipo do moto clube (isto é “Charlie,” um crânio
centrados sobre dois pistões e bielas cruzadas, similares a bandeira do pirata
Jolly Roger) foi influenciado pelo vestuário do filme ‘The Wild One’, estrelado
por Marlon Brando em 1954.
Mas o motoclube mais
antigo, segundo a AMA não é formado por homens, mas por mulheres! Sim,mulheres!
O motoclube feminino chamado Motormaids é o que mantêm o título de moto clube
mais antigo (mais de 60 anos) de acordo a American Motorcyclist Association
Club– AMA, (veja a revista AMA) associação que concedeu a carta patente de
motoclube mais antigo já em 1940. As Motormaids M.C. mantiveram uma identidade
singular e uma estrutura hierárquica interna igual desde seu início. E, pasmem!
Ao contrário do que muita gente imagina as Motormaids M.C. são sim o motoclube
(certificado e com carta patente) mais antigo inclusive que o mundialmente
famoso Hells Angels M.C. que teve origem em 1947 e mais ainda do que os OUTLAWS
MC.
Os Outlaws MC, criados em 1936, reivindicaram a patente de mais antigo, mas eles realizaram duas modificações em seu nome no decorrer desse tempo e acabaram por não conseguirem provar que era o mesmo MC e, por isso, não obteve a carta patente de mais antigo MC do mundo segundo a AMA americana. Portanto, marmanjos, o MC mais antigo da América do Norte é formado por mulheres motociclistas. E nunca mais fale que moto não é coisa de mulher, ok?
A campanha da imprensa americana contra os MCs
Como se formou a imagem ruim dos motociclistas perante a opinião pública
Muitos atribuem a um filme, mas o fato que gerou todo esse preconceito contra
motociclistas e MCs teve início a partir de um incidente. Tal fato acabaria
definitivamente com a onda e a imagem dos MCs bonzinhos. O fato aconteceu em
Hollister, Califórnia, em 4 de julho de 1947. Esse episódio foi tema de uma
distorcida reportagem feita pela Revista Life onde ela misturou o novo perfil
dos motociclistas ao incidente e fez com que os motoclubes não ligados a AMA
ganhassem popularidade.
Naquela época, apenas os membros da AMA recebiam o certificado de motoclube o que dava permissão de competir em provas de velocidade. O mundo da competição era um fator determinante para a formação e difusão dos motoclubes nos EUA. A AMA era responsável pelas regras relativas aos seus membros, pela segurança nas corridas, bem como pela ‘imagem familiar’ que os eventos necessitavam ter para a venda de ingressos.
Em 4 de julho de 2007, uma falha de organização dentro da AMA provocou um pequeno incidente em Hollister, Califórnia e depois dele a imagem dos motociclistas não seria mais a mesma. Nesse fim de semana, ocorreu o encontro de vários motoclubes, incluindo Pissed Off Bastards of Bloomington (POBOB) e os Boozefighters Motorcycle Clubs, todos atraídos pelas corridas anuais que a AMA promovia por todo os EUA. Como estes eventos eram considerados de primeira linha, uma legião de motociclistas, membros de moto clubes ou não, se faziam presentes. Naquele dia uma mistura de álcool e adrenalina resultou em incidentes. Membros de moto clubes e não membros passaram a competir pelas ruas da cidade, regados a grande quantidade de cerveja. A confusão produziu pequenos incidentes, entre eles dano ao patrimônio e atentados ao pudor, mas nada parecido com “um cerco à cidade”, como a revista Life noticiou.
A dúvida sobre o que realmente aconteceu em Hollister sempre existirá, pois a maior parte das pessoas que viveram aquele final de semana já faleceu e por isso a verdade nunca apareça. As reportagens da época retratam Hollister como uma cidade tipicamente interiorana que foi abalada pela chegada de ‘motoqueiros arruaceiros’ que fizeram da cidade um pandemônio, no entanto, há registros de que Hollister já havia recebido outras corridas de motocicletas, inclusive a própria Gypsy Tour, em 1936. Com isso, pode-se afirmar que a cidade calma foco das reportagens, também não é verdadeira. O certo é que anos mais tarde, também em Hollister, por muito pouco, outra confusão não aconteceu. Em 1997 tentaram comemorar o aniversário de 50 anos do incidente, mas não deu muito certo, pois, de novo, a cidade não tinha capacidade de receber milhares de motociclistas.
EUA, 04 de julho de 1947, Hollister, Califórnia – O dia em que tudo mudou
Naquela época, apenas os membros da AMA recebiam o certificado de motoclube o que dava permissão de competir em provas de velocidade. O mundo da competição era um fator determinante para a formação e difusão dos motoclubes nos EUA. A AMA era responsável pelas regras relativas aos seus membros, pela segurança nas corridas, bem como pela ‘imagem familiar’ que os eventos necessitavam ter para a venda de ingressos.
Em 4 de julho de 2007, uma falha de organização dentro da AMA provocou um pequeno incidente em Hollister, Califórnia e depois dele a imagem dos motociclistas não seria mais a mesma. Nesse fim de semana, ocorreu o encontro de vários motoclubes, incluindo Pissed Off Bastards of Bloomington (POBOB) e os Boozefighters Motorcycle Clubs, todos atraídos pelas corridas anuais que a AMA promovia por todo os EUA. Como estes eventos eram considerados de primeira linha, uma legião de motociclistas, membros de moto clubes ou não, se faziam presentes. Naquele dia uma mistura de álcool e adrenalina resultou em incidentes. Membros de moto clubes e não membros passaram a competir pelas ruas da cidade, regados a grande quantidade de cerveja. A confusão produziu pequenos incidentes, entre eles dano ao patrimônio e atentados ao pudor, mas nada parecido com “um cerco à cidade”, como a revista Life noticiou.
A dúvida sobre o que realmente aconteceu em Hollister sempre existirá, pois a maior parte das pessoas que viveram aquele final de semana já faleceu e por isso a verdade nunca apareça. As reportagens da época retratam Hollister como uma cidade tipicamente interiorana que foi abalada pela chegada de ‘motoqueiros arruaceiros’ que fizeram da cidade um pandemônio, no entanto, há registros de que Hollister já havia recebido outras corridas de motocicletas, inclusive a própria Gypsy Tour, em 1936. Com isso, pode-se afirmar que a cidade calma foco das reportagens, também não é verdadeira. O certo é que anos mais tarde, também em Hollister, por muito pouco, outra confusão não aconteceu. Em 1997 tentaram comemorar o aniversário de 50 anos do incidente, mas não deu muito certo, pois, de novo, a cidade não tinha capacidade de receber milhares de motociclistas.
EUA, 04 de julho de 1947, Hollister, Califórnia – O dia em que tudo mudou
O incidente ocorrido
em 04 de julho de 1947 em Hollister, Califórnia (USA) pode ser atribuído a um
erro de cobertura de imprensa e a um texto sensacionalista que tinha como
objetivo vender mais jornais (prática da época). De acordo com relatos, Barney
Peterson, um fotógrafo do San Francisco Chronicle, publicou a foto de um
motociclista bêbado equilibrando-se precariamente sobre uma motocicleta
Harley-Davidson, cercado por cascos de cerveja quebrados e segurando uma cerveja
em cada mão com a seguinte manchete: “e assim, a América”
O San Francisco Chronicle exagerou quando, no artigo, afirmava que
“motociclistas realizavam competições em todas as ruas e entravam com suas
motocicletas dentro de bares e restaurantes”. Para piorar este episódio a
revista utilizou palavras como “terrorismo” e “pandemônio”. Também afirmavam que
as mulheres que acompanhavam os motociclistas eram qualquer coisa, menos
“senhoritas americanas”.
O artigo serviu para insuflar os ânimos na região e logo apareceram os
primeiros desentendimentos que resultaram até em morte. A revista Life, em 21 de
julho de 1947, aproveitando o momento, publicou um artigo usando a mesma foto do
motociclista bêbado com o seguinte título: “Ele e os seus amigos aterrorizam a
cidade” (Cyclist’s Holiday: He and Friends Terrorize Town). O artigo afirma que
“quatro mil membros de um moto clube eram responsáveis pelo tumulto.” Mais do
que um exagero essa afirmação era uma deslavada mentira, pois nenhum motoclube
havia conseguido juntar, pelo menos a metade desse número, naquela época.
Bastaram apenas 115 palavras colocadas logo abaixo de uma imagem gigantesca
de um motociclista bêbado para causarem tumulto por todo país. Alguns autores
afirmaram que a AMA liberou para imprensa uma nota que desmentia a sua
participação no evento de Hollister e indicava que 99% dos motociclistas eram
pessoas de bem, cidadãos cumpridores da lei, e que os clubes de motociclistas da
AMA não estiveram envolvidos na baderna. Porém a Associação Americana do
Motociclista não tem nenhum registro de tal nota. A revista Life publicou o
comentário de pelo menos de três pessoas, uma delas era Paul Brokaw, um
proeminente editor de um periódico chamado Motorcyclist. Brokaw ‘detona’ a
Revista Life considerando que a imagem publicada era totalmente descabida e
mentirosa.
A íntegra da carta do editor à LIFE
Brokaw, em carta ao editor da Life destaca sua indignação com a forma pela
qual o fato fora tratado pela revista:
“Senhores,
As palavras mal servem para expressar meu choque ao descobrir que o retrato do motociclista foi obviamente preparado e publicado por um fotógrafo interesseiro e sem escrúpulos.
As palavras mal servem para expressar meu choque ao descobrir que o retrato do motociclista foi obviamente preparado e publicado por um fotógrafo interesseiro e sem escrúpulos.
Nós reconhecemos, lamentavelmente, que houve uma desordem em Hollister – não
ato de 4.000 motociclistas, mas de um por cento desse número, ajudada por um
grupo de não motociclistas apostadores. Nós, de forma alguma, estamos defendendo
os culpados – de fato é necessária uma ação drástica para evitar o retorno de
tais comportamentos.
Entretanto, vocês devem entender que a apresentação dessa foto macula,
inevitavelmente, o caráter de 10.000 homens e mulheres inocentes, respeitáveis,
cumpridores das leis e que são os representantes verdadeiros de um esporte
admirável.”
Paul Brokaw
Editor, Motorcyclist
Los Angeles, Calf.
Editor, Motorcyclist
Los Angeles, Calf.
Enquanto os motociclistas comuns e as moto-organizações estavam tentando se
distanciar do ocorrido em Hollister, clubes como o Boozefighters buscaram se
enquadrar a ele. Assim, o evento de Hollister de 1947 era o que faltava para a
consolidação dos motoclubes não alinhados a AMA, ou seja, os “Outlaw Motorcycle
Clubs”. Vale ressaltar que estes MCs nunca pertenceram a AMA, logo não foram
banidos ou coisa parecida como alguns informam.
Entre 1948 e princípios dos Anos 60’ os clubes de motociclistas (não aliados
a AMA) se espalharam para fora da Califórnia estabelecendo um novo capítulo na
história do motociclismo nos Estados Unidos. Outlaws Motorcycle Clubs tais como
os Sons of Silence Motorcycle Club, surgiram no meio oeste, os Bandidos
Motorcycle Club, no Texas; os Pagans Motorcycle Club, na Pennsylvania; entre
outros. Durante este período, vários membros do Pissed Off Bastards of
Bloomington saíram do seu clube e formaram a primeira versão dos Hells Angels
Motorcycle Club (HAMC). No mesmo período, os Boozefighters, um dos Outlaws
Motorcycle Clubs originais, iniciou o declínio no número de membros.
Um ponto
significativo na evolução dos motoclubes 1%
O conflito do Vietnam (1958-1975) pode ser visto como um dos fatos mais recentes que contribuíram para o aumento dos Outlaws Motorcycle Clubs. Se o retorno dos veteranos da 2ª guerra foi um fator que auxiliou na formação desses motoclubes, o conflito do Vietnam foi à pólvora que faltava para explodirem. Veteranos desse conflito eram humilhados pela população em geral. Chegaram a ser rotulados de “bebês assassinos”. Alguns receberam cusparadas e xingamentos nos aeroportos e, muitas vezes, foram recusados em bons empregos, isso após “terem cumprido com o seu dever” para com o país.
No meio dessa confusão surgem os motoclubes 1%. Eles emergem em uma escala nacional tendo como suporte o surgimento dos Outlaw Motorcycle Clubs. Para concretizar este nascimento, os clubes dominantes da época foram além. Observando a declaração atribuída a AMA (de que os arruaceiros eram apenas 1%), buscaram para si a responsabilidade de fazer parte daquele 1% que foi apontado em Hollister. Assim, criaram a organização sem regras explícitas, não alinhada a AMA, ou seja, assumidamente Outlaw Motorcycle Club e passaram a se identificar por meio de um emblema em forma de diamante com a inscrição 1%. Concordaram também em estabelecer limites geográficos ao qual cada MC teria domínio.
Um ponto significativo na evolução dos motoclubes 1% se evidenciou no verão de 1964 na Califórnia. Nesta época, dois membros do Oakland Hells Angels Motorcycle Club foram presos e acusados de terem estuprado duas mulheres em Monterey, no entanto, pouco tempo depois foram liberados, devido a insuficiência de provas. Esse episódio foi à desculpa que faltava para que o governo do estado da Califórnia voltasse os olhos para os outlaw motorcycle clubs. Ainda em 1964, o senador Fred Farr exigiu uma investigação imediata sobre os estas organizações, encargo que ficou sob a responsabilidade do general Thomas C. Lynch.
O conflito do Vietnam (1958-1975) pode ser visto como um dos fatos mais recentes que contribuíram para o aumento dos Outlaws Motorcycle Clubs. Se o retorno dos veteranos da 2ª guerra foi um fator que auxiliou na formação desses motoclubes, o conflito do Vietnam foi à pólvora que faltava para explodirem. Veteranos desse conflito eram humilhados pela população em geral. Chegaram a ser rotulados de “bebês assassinos”. Alguns receberam cusparadas e xingamentos nos aeroportos e, muitas vezes, foram recusados em bons empregos, isso após “terem cumprido com o seu dever” para com o país.
No meio dessa confusão surgem os motoclubes 1%. Eles emergem em uma escala nacional tendo como suporte o surgimento dos Outlaw Motorcycle Clubs. Para concretizar este nascimento, os clubes dominantes da época foram além. Observando a declaração atribuída a AMA (de que os arruaceiros eram apenas 1%), buscaram para si a responsabilidade de fazer parte daquele 1% que foi apontado em Hollister. Assim, criaram a organização sem regras explícitas, não alinhada a AMA, ou seja, assumidamente Outlaw Motorcycle Club e passaram a se identificar por meio de um emblema em forma de diamante com a inscrição 1%. Concordaram também em estabelecer limites geográficos ao qual cada MC teria domínio.
Um ponto significativo na evolução dos motoclubes 1% se evidenciou no verão de 1964 na Califórnia. Nesta época, dois membros do Oakland Hells Angels Motorcycle Club foram presos e acusados de terem estuprado duas mulheres em Monterey, no entanto, pouco tempo depois foram liberados, devido a insuficiência de provas. Esse episódio foi à desculpa que faltava para que o governo do estado da Califórnia voltasse os olhos para os outlaw motorcycle clubs. Ainda em 1964, o senador Fred Farr exigiu uma investigação imediata sobre os estas organizações, encargo que ficou sob a responsabilidade do general Thomas C. Lynch.
Duas semanas mais
tarde iniciaram-se as investigações. No ano seguinte, o General Lynch liberou ao
público um relatório que esmiuçava as atividades dos outlaw motorcycle clubs
tais como os Hells Angels. O relatório de Lynch pode ser considerado como a
primeira tentativa de se classificar os clubes de motocicleta como um perigo
para a comunidade e para o estado, entretanto, se resumiu em afirmar que essas
organizações possivelmente cometiam crimes como sedução de jovens inocentes,
estupro e pilhagem em pequenas cidades. O relatório foi largamente contestado,
até mesmo dentro das organizações do estado. A imprensa, no entanto, percebendo
que a história dos Outlaw Motorcycle Clubs vendia bem passou a publicar
diuturnamente o lado negativo dessa organização. Talvez Andrew Syder seja o que
melhor esboçou o efeito do relatório de Lynch. Segundo ele, o relatório moldou o
conceito de motoclube na opinião do cidadão americano de forma negativa. Essa
afirmação pode ser compreendida quando se observa os noticiários da época e
ainda os dos tempos atuais. Nada, ou pouco mudou.
Os motoclubes ainda são a melhor forma de expressar o motociclismo
estradeiro, mas é bom lembrar que todas as corridas que hoje vemos mundo afora
começaram com eventos promovidos pela AMA-USA. Tais eventos foram os precursores
de tudo o que vem a ser o mercado de motos hoje. Os motoclubes podem até perder
o seu pique de crescimento, mas nunca vão perder o glamour.
Não é demais lembrar que uma das mais geniais jogadas de marketing da
história do motociclismo foi feita pela Honda quando ela entrava no mercado
americano. Honda modificou a forma de se comercializar motocicletas nos EUA,
acabando com o sistema de consignações e fazendo com que o americano com cara de
good boy trocasse o carro por uma scooter japonesa. Não satisfeito, Honda obteve
as primeiras colocações vendendo motos e carros na terra da Harley Davidson e de
Henry Ford. O anúncio, oportuno para a época, falava que você encontrava gente
bonita numa Honda.
Antes de Honda as oficinas americanas usavam o sistema de consignação e
abriam aos fins de semana. Honda mudou isso para o modelo que hoje ainda vigora.
Mas nunca é demais lembrar que tudo isso passou a contecer quando alguém decidiu
criar um clube de consumidores de motos e acessórios chamado – motoclube.
Fonte: Internet / Associação Brasileira de Motociclistas
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Honda faz recall de 3.314 unidades da CB 300R 2012
A Honda informou nesta quarta-feira (2) o recall de 3.314 unidades da CB 300R. Os proprietários de motos do modelo 2012 da moto - confira chassis participantes abaixo - devem comparacer a uma concessionária da marca a partir de 7 de maio. De acordo com a fabricante, um eventual problema no cilindro mestre do freio dianteiro pode fazer a moto perder a capacidade de frear, gerando risco de colisão ou queda.
Após inspeção do elemento, o mesmo será trocado, caso necessário. A Honda recomenda o agendamento na central de atendimento pelo telefone 0800-701-3432 (de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h). Além disso, os proprietários podem acessar o site www.honda.com.br/recall/motos e fazer uma pesquisa pelo número do chassi para verificar se a sua moto deve passar por este recall. Endereços e telefones de concessionárias podem ser obtidos em: http://www.honda.com.br/concessionarias.
Motos que fazem parte do recall:
- Honda CB 300 R modelo 2012
Chassis: CHASSI 9C2NC4310CR024831 a CHASSI 9C2NC4310CR028145
As unidades envolvidas foram fabricadas entre 13/12/2011 e 16/01/2012.
Fonte: G1
segunda-feira, 5 de março de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Entenda como funciona um pneu de motocicleta
Os pneus das motos são responsáveis pelo contato que a máquina tem com o solo, é por meio deles que a locomoção do veículo pode ser feita, não sem antes uma série de engrenagens que brotam do interior do motor chegar até a corrente. Então, fique atento, porque hoje é o dia de desvendar o pneu, um dos principais componentes das motocas.
Calibragem
Principal ator por fazer as motos se deslocarem, os pneus também são responsáveis por criar atrito no asfalto e, consequentemente, instituir uma força de arrasto maior. É como as aves: as asas as mantêm no céu, mas também dificultam as chances de voar mais rápido por causa do atrito que os membros de nossos amigos plumados exercem sobre o ar. Ok, deixemos as aves de lado.
Gerando o arrasto, o que vai determinar a quantidade maior ou menor de combustível consumido, neste quesito, é a calibragem. “A calibragem correta pode ser encontrada nos manuais dos proprietários das motocicletas e na própria motocicleta. Sempre observar o que o fabricante da motocicleta indica, pois além de depender do peso do veículo e da carga, existe a distribuição de peso entre os eixos, da potência e da velocidade que o veículo pode alcançar”, explica o gerente técnico da Rinaldi Pneus, João Umberto Volpato. O gerente também afirma que “pneus com baixa pressão de inflação causam superaquecimento, diminuem a resistência ao rolamento na estrada, provocam o desgaste irregular, danos internos e rachaduras, reduzindo desta forma sua vida útil. Além disso, pode elevar o consumo de combustível com o aumento da área de contato. Já os pneus com pressão de inflação alta tornam o veículo mais ‘duro’, sujeitando-os a danos por impacto, desgaste acentuado no centro da banda de rodagem, entre outros problemas”.
Quem vai se dar pior, para início de conversa, é a famosa banda de rodagem, feita de vários tipos de borrachas sintéticas, que vai se desgastar irregularmente.
Apesar de tudo isso, as motos não precisam passar por rodízios, como acontece costumeiramente com os carros. Segundo Volpato, “os pneus dianteiros normalmente possuem diâmetro diferente do traseiro, logo, não é possível fazer o rodízio. Mesmo quando os diâmetros dianteiro e traseiro são iguais, medidas como largura são distintas, bem como as capacidades de carga e de velocidade”.
Também não vale usar pneus recauchutados ou que tenham recebido qualquer tipo de reforma, já que não existe qualquer processo de controle de qualidade.
Troca
Certamente as trocas devem obedecer às especificações do fabricante, porém, os pneus, como qualquer outro produto têm uma validade. “Eles possuem prazo de validade, normalmente cinco anos da data de fabricação. O que deve ser levado em consideração é como o pneu está ou foi utilizado e o índice de desgaste que cada pneu possui, também identificado no pneu com T.W.I. (Tread Wear Indicator) ou com um triângulo, no ombro do pneu, mas com o indicativo na banda de rodagem. Quando o desgaste da banda de rodagem estiver alcançando o T.W.I., é recomendada a sua troca. Esta regra vale para pneus bem utilizados e sem danos sofridos”, diz Volpato. É desnecessário dizer que pneus em más condições de uso devem ser trocados imediatamente, evitando qualquer risco de acidente.
Bolhas
E já que o assunto é acidente, devemos ficar atento às bolhas que podem aparecer nos pneus. Esses componentes são feitos de várias camadas de tecidos, que quando passam por um processo de vulcanização se fundem e deixam o pneu com um aspecto uniforme, pronto para rodar. Contudo, uma topada mais forte, um buraco meio invisível no meio da noite pode romper essas camadas, e conforme a moto vai rodando, o pneu danificado vai soltando as fibras internas dos tecidos. Com isso, o aquecimento do pneu vai aumentar e o calor fará aumentar o espaço danificado, e quando menos esperar o motociclista verá a bolha saltando aos olhos. Neste caso, só há uma coisa a fazer: trocar. “Bolhas podem se alastrar e causar até o rompimento ou separação da banda de rodagem ou o desbalanceamento do pneu, vibração, entre outros danos que podem acarretar num sério acidente”, diz o gerente.
Outros fatores
Causas diversas podem acelerar o desgaste dos pneus, a mais comum é a forma de pilotar. Volpato diz que “é fundamental dirigir com regularidade e com velocidades compatíveis com o tipo de estrada. Por estes motivos, a maneira de dirigir influi diretamente no desempenho final do pneu. Evite freadas e acelerações bruscas”.
As estradas também levam grande culpa nesse ciclo, para o gerente “o tipo de pavimento tem influência direta na vida dos pneus. Quanto mais abrasiva e precária a condição do pavimento, menor será sua vida útil (quilometragem). Estradas com muitas curvas, desníveis, subidas e descidas exigem mais do pneu. Os efeitos de arrastamento, freadas e acelerações diminuem também sua duração. Devem-se evitar impactos violentos contra obstáculos, buracos, meio fio, que podem danificar a carcaça”.
Do que é feito um pneu
Feixe de cabos do talão: são cabos super-resistentes cobertos com borracha;
Carcaça do pneu: é um componente do pneu feito de vários tipos de lona;
Flanco : são responsáveis pela estabilidade lateral do pneu;
Banda de rodagem: é feito de misturas de borrachas sintéticas;
Como é produzido
A construção de um pneu passa por um processo produtivo bem complexo, que vai desde a preparação da borracha até a produção de itens para compor o produto final. As partes de um pneu contam com propriedades físicas e químicas diferentes. Cada detalhe é estudado para alcançar sempre o melhor desempenho.
O processo de fabricação é controlado e ocorre de acordo com especificações técnicas e procedimentos pré-determinados. O objetivo é garantir aspectos como segurança, uniformidade de peso e geometria, simetria, controle de compostos de borracha, grau de vulcanização, repetibilidade do processo e rastreabilidade, entre outros.
Novas regras para uso de reciclados
No último dia 24 de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) acabou com a polêmica sobre a importação de pneus usados, proibindo a entrada desses produtos no mercado brasileiro, o que vale também para as motos. A decisão atendeu ao pedido do Governo Federal, que contestou decisões judiciais anteriores autorizando a importação. O presidente Luis Inácio Lula da Silva defendeu a proibição com a alegação de que os pneus usados geram riscos ao meio ambiente e à saúde pública.
A maioria dos juízes que participou da votação concluiu que a Constituição Brasileira estabelece que o Estado tem de zelar pela saúde e pelo meio ambiente ecologicamente equilibrado. A maioria dos juízes considerou que os pneus usados que entram no Brasil é somente “lixo ambiental”.
O julgamento havia sido iniciado no dia 11 de março, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Eros Grau. Na ocasião, o advogado geral da União, José Antônio Dias Toffoli, foi favorável à proibição. Como argumento, ele afirmou que a importação de pneus usados é inconstitucional. Conforme disse, o Brasil importou 10 milhões de pneus usados em 2005, 7,2 milhões em 2006 e 7 milhões em 2008.
Na Convenção Internacional da Indústria de Pneus, ocorrida entre os dias 13 e 15 de abril em São Paulo, foram debatidas essas novas mudanças.
A expectativa deste mercado para 2010
O ano de 2010 será promissor para a indústria brasileira de pneus. A curva descendente que ocupou as planilhas dos executivos do setor, nos últimos anos, deverá ser finalmente revertida, tomando um caminho ascendente.
A expectativa favorável é baseada não apenas na conjuntura macroeconômica, que sinaliza recuperação no ritmo de desenvolvimento econômico, como também nas recentes conquistas representadas pelas medidas antidumping contra os pneus chineses importados da China, tanto comerciais como de passeio. “Nos últimos anos, perdemos mais de 20% do mercado doméstico devido aos preços baixos do custo dos pneus chineses importados”, explica Eugênio Deliberato, presidente da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP). Além disso, ele lembra a queda de quase 30% das vendas externas, motivadas pela retração da economia mundial.
A participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) da indústria de transformação é de 0,8%, com o valor da produção, em 2008, atingindo R$ 10,6 bilhões, e o volume em 66,4 milhões de unidades, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Desse total, as vendas internas dos produtos nas principais categorias (automóveis, ônibus e caminhões) chegaram a 60 milhões de unidades, as importações 14 milhões e as exportações totalizaram 20,4 milhões de unidades. No mesmo ano, as exportações ficaram em US$ 1,4 bilhão, sendo que a balança comercial foi positiva em US$ 444 milhões.
O parque fabril brasileiro de pneus é composto por 14 plantas distribuídas pelo País da seguinte forma: sete no Estado de São Paulo; duas no Rio Grande do Sul; duas no Rio de Janeiro; e três na Bahia. Ao todo, a indústria é responsável por 21 mil empregos diretos e 100 mil indiretos. O setor é apoiado por uma rede de revendedores, responsável por 4 mil pontos de venda autorizados e 40 mil empregos.
Maior fábrica de todas
A Pirelli é uma das maiores de pneus para motos no mundo, uma delas fica no Brasil, em Gravataí, Rio Grande do Sul, e a outra se localiza em Breuberg, na Alemanha. Em Sumaré, no Estado de São Paulo, está localizado o Campo Provas Pneus Pirelli, pioneiro na América Latina, que completou 20 anos em 2008 e compõe um dos mais importantes Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa no mundo: o de Santo André. Com perfeita integração, em tempo real, aos demais Centros que a empresa possui na Itália, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido, a unidade de estudos brasileira está capacitada a desenvolver, receber e aplicar as mais avançadas tecnologias na produção de pneus para uma gama completa de aplicações, e nos campeonatos off-roads também marca presença com os modelos Scorpion MX MidSoft 32, Scorpion MX Soft 410, Scorpion MX Mid Hard 454, Scorpion MX Hard 486, Scorpion MX Extra.
Cuidados com os pneus
A loja de pneus Della Via, por exemplo, disponibiliza no site (www.dellavia.com.br) algumas dicas e sugestões para manter os pneus em ordem sem deixar que a ação de solventes ou outros produtos danifiquem os compostos. Segue abaixo:
1- As pressões devem ser verificadas regularmente em pneus frios (incluindo o de reserva). Nunca reduza a pressão do ar enquanto os pneus estiverem quentes, pois é normal que ela cresça além das pressões frias.
2- Os pneus devem ser substituídos quando suas superfícies demonstrarem sinais de desgaste, mesmo que o desgaste seja somente parcial (ex.: desgaste irregular).
3- Quando ocorrerem impactos ou furos verifique também a parte interna do pneu.
4- Cumpra o código de velocidade e o índice de carga.
5- O estilo e a velocidade da direção afetam diretamente a vida dos pneus.
6- Faça uma verificação geral de condição dos pneus regularmente.
7- Nunca estacione sobre locais com óleo, solvente, etc.; eles podem causar danos aos pneus.
Dicas de segurança
• Antes de montar o pneu, verifique o estado do aro. Aros danificados criam vibrações e reduzem a estabilidade da motocicleta.
• Monte o pneu observando a seta indicativa no sentido de rodagem.
• Após a montagem, examine o ajuste entre o aro e as bordas dos talões.
• Use sempre a pressão correta para cada tipo de pneu, o que proporciona maior vida útil, excelente capacidade de aderência ao solo e maior estabilidade da motocicleta.
• Verifique sempre a calibragem indicada pelo fabricante.
• Em caso de carga, evite o superaquecimento do pneu, aumentando a calibragem (2 lbs/in2 no dianteiro e 4 lbs/in2 no traseiro).
• Pneu novo requer uma câmara nova.
• A utilização incorreta do produto, bem como impactos violentos, podem originar fissuras internas nos pneus, que podem não ser evidenciadas de imediato.
• A vida útil do pneu depende também da boa montagem. Por isso, siga corretamente as dicas.
Dicas de armazenamento
Temperatura: tentar evitar extremos e temperaturas variadas durante o armazenamento. Mantenha os pneus longe da luz solar ou de fontes de calor,pois evitará o envelhecimento precoce.
Ozônio: não armazenar pneus na presença de motores elétricos. A alta concentração de ozônio acelera o envelhecimento do pneu.
Óleo e gasolina: o contato prolongado com óleo e gasolina causa contaminação da borracha, tornando o pneu inapto para o uso. Não usar nenhum pneu que esteja exposto a óleo, gasolina, corrosivos ou líquidos não compatíveis com a borracha.
Fonte: Jornal Motovrum
Evitar a umidade e água no interior do pneu
Evitar estocar os pneus de forma aleatória, pois podem sofrer deformações na banda de rodagem e ter sua estrutura comprometida. Pneus sem câmara de ar podem apresentar vazamento.
A posição adequada para armazenar é na vertical, apoiado em dois pontos, um ao lado do outro.
O que deve ser evitado
1. Sobrecarregar a motocicleta e, consequentemente, os pneus.
2. Utilizar medidas não compatíveis com o índice de carga/velocidade da motocicleta.
3. Utilização de câmaras de ar inadequadas.
4. Utilizar pressões diferentes das recomendações do fabricante da motocicleta.
5. Uso de pneus de marcas diferentes na dianteira e na traseira do veículo.
A Polícia Rodoviária Federal criou um serviço chamado ALERTA
ALERTA: ALTA TECNOLOGIA CONTRA ROUBOS DE VEÍCULOS
O registro de Alerta não dispensa o registro na Polícia Civil.
O Sistema Alerta tem por objetivo divulgar, imediatamente após o registro, informações de ocorrências de furto/roubo de veículos nas últimas 72 horas. A probabilidade de recuperação de um veículo é maior nas primeiras horas após a ocorrência do fato, assim, o Sistema Alerta supre uma importante necessidade como uma eficiente ferramenta no combate ao roubo e furto de veículos.
Caso o furto/roubo do veículo a ser registrado tenha ocorrido há mais de 72 horas, verifique junto a Delegacia onde registrou a ocorrência se os dados já estão no sistema RENAVAM, que é a base nacional de cadastro de informações de veículos automotores.
O Alerta permite o registro de ocorrências com mais de 72 horas, entretanto, a ocorrência permanecerá na base somente para consultas.
O registro de um Alerta também pode ser feito por telefone. Basta ligar para o número da Polícia Rodoviária Federal, o 191.
Fonte: http://www.dprf.gov.br
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Morre Abraham Kasinski, fundador da Kasinski Motos
No acostamento da estrada terrena...
10/02/2012 – Faleceu ontem, em São Paulo, o empresário Abraham Kasinsky, fundador da Cofap e da marca de motos Kasinski, de uma parada cardíaca, aos 94 anos, em São Paulo.
Depois de fundar e presidir durante quatro décadas a Cofap, maior indústria de autopeças brasileira, vendeu suas ações da empresa em 1997 por US$ 25 milhões para a empresa italiana Magneti Marelli.
"Ninguém queria comprar peça nacional. Corri o Brasil, cidade por cidade, para catequizar os mecânicos", lembrava. No início dos anos 90, a Cofap chegou a empregar 18 mil trabalhadores e exportar para 97 países, com faturamento anual de US$ 1 bilhão.
Depois disso, comprou uma fábrica na Zona Franca de Manaus, passou a produzir motocicletas e emprestou o sobrenome (trocando o "y" por "i"), "para dar credibilidade aos veículos de duas rodas".
Descendente de imigrantes russos, Kasinsky permaneceu no comando da empresa de motos até 2009, quando decidiu vender a Kasinski (empresa) para o grupo CR Zongshen (parceria do empresário brasileiro Claudio Rosa e da fabricante de motos chinesa).
O enterro está programado para essa sexta-feira (10/02) no Cemitério Israelita, no bairro do Butantã, Zona Oeste de São Paulo.
Um dos comerciais da marca, protagonizado pelo próprio, pode ser visto em www.youtube.com/v/tNXHMaYwi0E
Fonte: Associação Brasileira de Motociclistas
Assinar:
Postagens (Atom)