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quarta-feira, 27 de julho de 2011

27 de Julho "Dia do Motociclista"

DIA DO MOTOCICLISTA

Dia do Motociclista O termo motociclista se enquadra a todas as pessoas que andam de moto e respeitam todos os aspectos e exigências da legislação de trânsito. Estimulam e orientam quanto ao uso correto da motocicleta.
A paixão dos motociclistas por suas motos é grande, e cuidar de suas máquinas sempre lhes dá prazer. Também é hábito dos motociclistas se reunirem para passeios, viagens, ações filantrópicas.
Pode ser divertido, mas com muita segurança!
Fonte: http://www.smartkids.com.br/datas-comemorativas/27-julho-dia-do-motociclista.html




Para que possamos continuar guiando em paz que tal uma oração:


ORAÇÃO DO MOTOCICLISTA

'Senhor cada vez que subo numa moto sinto a liberdade e ao mesmo tempo tenho medo de encontrar-Te num destes caminhos perplexos do mundo.
Como sou frágil diante da natureza, e ao mesmo tempo me sinto forte e dono de mim, quando estou numa moto.
Mas Senhor, não quero perder minha vida num destes momentos.
Quero que o guidão de minha moto esteja sempre firme em minhas mãos, Senhor, que o capacete que me protege a cabeça seja a segurança de que preciso, e que Tu, Senhor, seja a minha proteção permanente.
Perdoa-me Senhor, se por vezes abuso da liberdade que me deste e corro alucinado, ou me perco em emoções na velocidade, em busca de respostas...
Que cada dia eu possa sentir a Tua presença na brisa que recebo no rosto, na velocidade e na superação de meus próprios limites, na responsabilidade da vida que mês deste.
Quero sentir Tua presença protetora e amiga, pois sei que estás comigo como meu caroneiro.
Protege, Senhor, nossas vidas, e acolhe junto de Vós os companheiros que já partiram, que eles possam viver as alegrias de estarem Convosco, e que nós tenhamos a esperança de um dia também encontrar-Vos.
Protege Senhor, por intermédio de Nossa Senhora de Caravaggio, nossas motos, nossas vidas, nossos caminhos, para que na certeza de Tua presença, possamos dar-Te glória e louvor, para sempre, amém.
Nossa Senhora de Caravaggio, Rogai por nós.
Autor: Luiz Brambatti – 1979

Fonte: http://fotolog.terra.com.br/fabinhodeoliveira:110

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Minha primeira viagem de CB 300R

Olá galera, fiz a primeira viagem na minha CB 300R. Foi um percurso de 600 km, sendo 300 km ida e 300 km de volta, na última segunda-feira dia 18/07/2011, que teve um pequeno pedaço de estrada de chão, aproximadamente em cada trecho 70 km.

A viagem foi muito tranqüila, porém muito cansativa, como não estou acostumado a andar trechos longos então sofri um bocado. Não é fácil não, quem pensa que vai pegar a moto e andar um trecho longo com facilidade vai tirando o cavalinho da chuva que não é como pensamos.

Eu fiz 100 km na primeira tirada e não parei porque não sentia cansaço, mas após percorrer, alguns quilômetros pude perceber que o corpo começou a cobrar por um descanso, e aí fiz a minha primeira parada após percorrer 200 km.

Ao retornar para estrada percorri mais 30 km de asfalto e então entrei na estrada de chão, uma estrada ruim, muito esburacada, com costelas e buracos, foram 70 km de sofrimento, muita poeira e a moto além de quicar muito saia o tempo todo de frente, quase cai por 02 (duas) vezes e a viagem já não rendia, quase me arrependi, mas como estava determinado em chegar ao destino prossegui e completei a viagem.

Apenas para lembrar, anteriormente fiz um post questionando qual seria a calibragem para andar no asfalto e qual seria para andar na estrada de chão.

Então após passar pelas duas estradas em situação de viagem vou dar algumas dicas:
No Asfalto: a calibragem é a normal 29 psi na frente e 33 atrás.
Estrada de Chão: não há calibragem correta porque vai depender do seu peso e da sua preferência, más uma coisa é certa, tem que baixar a calibragem no pneu dianteiro e trazeiro de forma que fique confortável para se guiar.

Baixando os pneus à moto para de sair de frente, já não irá quicar tanto, dando assim, mais conforto no guiar. (na ida fui sem baixar nenhuma libra dos pneus, foi onde mais sofri na viagem. Já na volta após conversar com algumas pessoas que andam de moto todos os dias na estrada de chão e me orientarem, então baixei os pneus e fiz uma viagem de volta mais rápida e mais confortável).

No fritar dos ovos, a viagem foi um sucesso, foi prazeroso e espero fazer outras.

Valeu galera, só quis deixar aqui um pouco da experiência que vivi numa pequena viagem no asfalto e na estrada de chão.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Tipos de motocicleta

DESTAQUES
O que é motocicleta ?
A Motocicleta (também conhecida simplesmente por moto) é um veículo de duas rodas com um motor que propicia sua movimentação. É um meio de transporte bastante utilizado devido ao mais baixo consumo de combustível e por ter um preço mais acessível que a maioria dos automóveis. Entretanto, há motos que consomem mais combustível do que muitos automóveis, variando, entre outros fatores, com a cilindrada do motor.

Categorias de motocicleta:
O condutor habilitado na categoria “A” é aquele que dirige veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral (side-car). Dentro dessa definição encontramos os seguintes tipos de veículos:

• Ciclomotor: veículo de duas ou três rodas, com cilindrada menor ou igual a 50 cc e velocidade máxima de 50km/h, é necessária uma autorização, chamada de "ACC" (que é pouco utilizada pois o procedimento e o custo é o mesmo da habilitação normal), para motos maiores, há que se ter mais de 18 anos, ter habilitação e capacete.

• Motocicleta: veículo de duas rodas, com ou sem side-car, no qual o condutor dirige em posição montada.

• Motoneta: veículo de duas rodas, no qual o condutor dirige em posição sentada.

• Triciclo: veículo de três rodas.



divulgação
Moto com side car - BMW R26


Tipos de motocicleta
Existem várias categorias de motocicletas, cada uma com seu próprio estilo e aplicação:

Motos esportivas / desportivas
As "esportivas"/desportivas são motos com design futurista e mecânica de excelente desempenho. Os motores geralmente possuem mais de 600 cm3 de cilindrada, o que permite maior aceleração, algumas alcançando velocidades próximas a 310 km/hora reais. Sendo o recorde de velocidade da Suzuki GSXR Hayabusa, tendo havido um acordo entre marcas para ficar todas as desportivas limitadas eletronicamente a 300 Km/hora. Em geral, possuem discos de travão duplos, quadros fabricados em materiais leves, design esportivo/desportivo, e avanços com posição de pilotagem baixa, escapes com ruído esportivo/desportivo. São dotadas de carenagem, com o objetivo de reduzir a resistência com o ar. Atualmente, as montadoras aprimoram suas tecnologias nas pistas, durante campeonatos como o MotoGP e o Superbike. A relação peso-potência dessas motos já ultrapassou a barreira de 1:1, onde cada cavalo de potência "empurra" um peso inferior a um quilo.

Possuem pneus largos, visando uma boa área de contato com o solo, tanto em retas como em curvas. Geralmente possuem amortecedor de direção, a fim de se evitar o Shimmy, que, em muitos casos, pode levar o piloto a uma queda. O Shimmy consiste num movimento muito rápido dos avanços, virando de um lado para o outro, sem controle, e, normalmente, é causado por ondulações no asfalto. No painel, o que se destaca é o conta-giros, que mede as rotações por minuto. Geralmente fica numa posição de destaque e de fácil visualização. (Atualmente os velocímetros são digitais, assim como os marcadores de combustível, óleo, etc.).

Pela posição de pilotagem (o piloto fica praticamente deitado sobre o deposito, com o tronco inclinado para a frente e os pés para trás), não são motos muito confortáveis para utilização em vias urbanas, sendo mais indicadas para condução em rodovias/autopistas. Normalmente, o banco do pendura (garupa) é bastante desconfortável, e alguns modelos, por serem inspirados nas motos de corrida, nem mesmo têm esse banco disponível, sendo monolugares.

divulgação
Moto (d)esportiva: Suzuki GSX 1300r


Motos custom
As custom (garfos dianteiros inclinados para a frente) são motos estradeiras, preferidas por um público mais tradicional. Não priorizam a velocidade e são mais voltadas ao conforto, mantendo a altura do banco baixo, pedaleiras avançadas, tanque grande em posição paralela ao chão de forma a proporcionar uma posição confortavel para pilotagem. São muito confortáveis para viagens longas, seja sozinho ou acompanhado. O piloto fica recostado para trás, com os pés para a frente, com as costas geralmente apoiadas em encostos chamados de sissy bar.

A maioria das peças são cromadas e brilhantes, copiando o design das motos antigas. Geralmente possuem alforjes em couro, que são aquelas malas para levar a bagagem. No Brasil, existem muitos moto clubes cujos integrantes apreciam o estilo das motos custom e que vêem nessas motos um estilo de vida. São as motos que apresentam desenho típico das motos americanas dos anos 50 e 60 glamourizadas em filmes como Easy Rider (Sem Destino). Uma variação dentro desta categoria são as Roadsters, que aliam o visual e a posição de pilotagem das custom com o alto desempenho das esportivas.

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Moto custom: Sundown V-Blade


Motos chopper
As chopper são motos que derivam das custom, com a diferença na posição do tanque que é alto na frente e baixo atras formando uma linha com o eixo da roda traseira, o garfo da frente tem um ângulo em relação ao motor maior que nas custom e seu comprimento também é maior, deixando a distância entre eixos bem grande. Este estilo de moto tem a filosofia de retirar tudo o que não é necessário em uma moto, dai vem seu nome que, em inglês, significa cortar. Geralmente não possuem banco para o garupa, alforges ou paralamas dianteiros. Seu visual é bastante despojado e agressivo. O conceito de moto chopper, originado dos EUA, foi disseminado mundo afora através do filme "easy rider" (sem destino), lançado em 1969, em que os atores Peter Fonda e Denis Hopper interpretam os dois motociclistas que viajam pela américa sobre suas choppers. Quando se fala em moto "chopper", a primeira imagem que vem à cabeça é uma moto com muitos cromados, garfo dianteiro enorme, guidão alto (apelidado de "seca-sovaco") e tanque em forma de gota. As motos do filme Easy Rider, que tinham nome (chamavam-se: Capitão América e Billy Bike), talvez sejam as "Choppers" mais famosas do mundo.

A partir desse momento, o design da moto chopper se difundiu, o que levou os proprietários das Harley e das Indians a modificarem suas motocicletas em busca do visual chopper. Hoje, a industria de motos chopper continua com seu espirito "hand made", mas não mais modifica motos de linha, e sim constrói as motos, desde o chassi, motor, tudo personalizado. A febre chopper é tamanha, que existe até um programa de tv, mostrando o dia-a-dia de uma fábrica de choppers, o American Chopper (Orange County Choppers, no original).

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Moto chopper: Lincoln Mark LT Chopper 2005


Motos naked
As naked ("nuas"), são motos que têm bom desempenho (algumas de alta cilindrada) em relação ao motor e conjunto mecânico, mas modificadas para permitir uma posição de pilotagem menos deitado, e mais sentado, melhorando o conforto para condução em vias urbanas, com guidão mais alto do que nas esportivas, porém não possuem carenagem (que são caras e freqüentemente são danificadas quando na condução em vias de muito tráfego). Com faróis redondos e pneus esportivos, possuem design misto entre motos de passeio e motos esportivas. São mais adequadas que as esportivas para andar entre os carros na cidade, e apresentam bom desempenho nas estradas. O único inconveniente é a falta de proteção contra o vento (pela posição de pilotagem sentado) no caso das viagens. Existem no mercado bolhas e semi-carenagens para solucionar este problema, mas em sua maioria, pioram drasticamente o visual da moto.

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Moto naked: Yamaha SRX 400


Motos de todo o terreno
As motos 'de todo o terreno são as off-road, a saber nas suas diversas variantes: motocross/supercross, enduro, cross-country, trial, raids e trail. Como exemplo de modelos destas variantes, respectivamente, citamos: Kawasaki KX-F 250, KTM EXC 400, KTM XC 250, GAsGAs TXT 280, KTM 660 e BMW F650GS. Os pneus são específicos, geralmente para tração na terra (tipo tacos) e rodas maiores, para transpor obstáculos com maior facilidade. A sua suspensão possui um curso total maior, sendo mais altas em relação ao solo, para absorver impactos e não os transmitir para o piloto.

O visual geralmente é despojado, com desenho rústico e/ou agressivo, sem acessórios que possam ser danificados quando a moto for utilizada em trilhas. Possuem também uma relação de marchas curta e rápidas acelerações, com motores de 125 a 600 cm3 de cilindrada ou mais. Dentro desta categoria, existem as Big Trail, motos de uso misto para viagens longas que incluem trechos de off-road. São mais confortáveis e mais pesadas, com pneus de uso misto e tanques de combustível que chegam a 40 litros, para permitir boa autonomia em trechos longos em que não é possível o reabastecimento. São a maioria das motos que participam do Rally Paris-Dakar.



divulgação
Moto Todo o terreno: Gas Gas TXT 280

Outra variação dentro desta categoria são as MotoCross, indicadas para participação em campeonatos de velocidade/saltos em terra ou de rally, vendidas sem acessórios obrigatórios para utilização em vias urbanas (espelhos, piscas, lanternas). Uma nova variação dentro da categoria Trail são as Motard e Supermotard(que veremos a seguir), motos originalmente de trail/cross mas que foram adaptadas para competições em circuitos que alternam trechos de alta velocidade em asfalto com trechos de terra e saltos. Utilizam motores com capacidade cúbica acima de 600 cm3 de cilindrada.

Motos supermotard
As supermotard são motos que estão entrando no mercado, com as montadoras voltando suas atenções pra esse nicho, de motos trail com ciclística esportiva, com rodas e pneus esportivos. Existem muitas competições, inclusive agora no Brasil. Nos campeonatos, as motos enfrentam trechos de asfalto e de terra, às vezes até com alguns saltos. São chamadas também de fun bikes ou de Super Moto. O que caracteriza uma moto SuperMotard é o aro das rodas, sempre de 17 polegadas.

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Moto motard: Sundown Motard 200


Motos pocketbikes
As pocketbikes ou motos de bolso, são muito conhecidas no exterior, e estão chegando ao Brasil. São mini-motos de alta performance, voltadas para o público adulto. Em sua maioria possuem 13 cavalos e suportam um peso de até 110 Kg. Podem até ser levadas embaixo do braço, devido ao seu tamanho. Possuem tanque de gasolina de 1 litro, que já garante bastante diversão. Existem corridas de pocket bikes para o público adulto, mas apenas no exterior. No Brasil estas corridas ainda são voltadas apenas para crianças, que correm em kartódromos. Os modelos nacionais ainda estão muito longe de concorrer com os modelos importados, mas o mercado está demandando bastante esta novidade.

Motos street
As street são motos que apresentam conforto e mobilidade para serem utilizadas no trânsito urbano, geralmente de 125 cilindradas. A posição de pilotagem é sentada, com os pés apoiados nas pedaleiras. Apresentam desenho simples, com banco para garupa, sem muitos acessórios, e permitem a utilização entre os veículos nas vias urbanas (corredores). Variações com motores de 150, 200 e 250 cilindradas com desenho semelhante às de 125 cilindradas também são vendidas. No passado, a Honda-Brasil vendeu motos street de 400 e 450 cilindradas, com desenho de motos street, mas com dimensões proporcionalmente maiores ao aumento de cilindrada, perdendo parte da mobilidade no trânsito. A maioria das street apresentam velocidades máximas por volta de 110 km/ hora.

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Moto street Harley Davidson 250 Policial



Motos Underbone
As underbones são motos de dimensões reduzidas, menores do que as street, geralmente com câmbio semi-automático, baixas cilindradas (abaixo de 125 cilindradas), baixo desempenho, baixa manutenção e baixo consumo de combustível. Com essas características, são bastante utilizadas por empresas com serviços de entrega urbanas (moto-boys), por unir a facilidade da condução em corredores das vias urbanas ao baixo custo da moto e baixo custo operacional. Apresentam acelerações menores do que as street e velocidades máximas de cerca de 100 km/ hora.

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Moto underbone: Zundapp 250 1978


Motos Scooters
As scooter são motos que permitem a posição de pilotagem sentado e com os pés apoiados no piso, sem a necessidade de usar os pés para a troca de marchas, montadas com câmbio automático (CVT) por corrente dentada com polias variaveis. maioria das scooters possui 50cc equipadas com motores 2 tempos. Acima disso se encontram as de 4 tempos. Usadas para pequenos deslocamentos e lazer, apresentam compartimentos porta-capacetes que permitem ao usuário deixá-lo escondido na moto enquanto não estão sendo utilizados.

Até 1998, no Brasil, era permitida a condução das scooters' de, no maximo, 50 cc e velocidade máxima de 50 km/h por qualquer pessoa maior de 18 anos, sem a necessidade da Carteira Nacional de Habilitação, desde que a moto estivesse devidamente emplacada e o condutor usasse capacete. Desde então, é necessária a ACC (Autorização para condução de ciclomotores) ou a carteira de motorista para motocicletas acima de 50cc (categoria "A").

Geralmente, as motos de baixa cilindrada (de 50 a 100), apresentam baixo desempenho, baixa manutenção e baixo consumo de combustível. Existe uma nova tendência de equipar as scooters com motores maiores, de até 650 cilindradas (Suzuki Burgman), para atingir uma pequena fatia do mercado de usuários que querem maior desempenho aliado ao conforto de pilotar com os pés apoiados.

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Moto Scooter: sundown Furute


Curiosidade
Na Europa, é comum o uso de scooters de 125 e 250 cc por executivos, sendo que em alguns países, há mais venda de scooters do que de motocicletas "normais".

Motos baby
As "Baby" são motos das décadas de 20 e 30. São caracterizadas por serem bem rústicas pois as primeiras motos desse estilo eram "rabo duro" (sem amortecedor traseiro), o centro de gravidade é bem baixo, seu tom de pintura bem peculiar, haja vista que eram utilizadas até 14 camadas de tinta (a moto ficava com o tom de cor parecido com o de panelas esmaltadas). A marca de moto Baby mais famosa do mundo é a Indian. Há quem diga que as motos custom derivaram das Baby.

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Moto baby: Indian 250px 1916


Motos dual purpose
São motos que servem tanto para estradas quanto para terrenos 'off road'. Estas motocicletas, também chamadas de 'big trail', geralmente são de maior porte e com motores acima de 600cc. Possuem tanque grande para proporcionar maior autonomia.

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Moto dual purpose: Kawasaki KLR 650


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Os "12 Mandamentos" do Motociclista

Enquanto as autoridades se dividem entre propor medidas de restrição ao uso da moto e fazer campanhas educativas para os Motociclistas, o motociclista Lucas Pimentel valendo-se de sua experiência a frente da ABRAM - Associação Brasileira de Motociclistas elaborou de maneira clara e prática uma lista contendo os "Doze Mandamentos" para a segurança dos motociclistas no trânsito.
A Associação Brasileira de Motociclistas (Abram) tem uma lista com "Doze Mandamentos" para a segurança dos motociclistas nas ruas e nas estradas brasileiras:
1 – Mantenha a motocicleta sempre em ordem
Verifique a calibragem e o estado geral dos pneus; cheque o funcionamento do farol, setas, lanterna e luz de freio; verifique o cabo, lonas, ou pastilhas, fluido e a regulagem se for freio hidráulico; confira o cabo, e a regulagem da folga ideal do sistema hidráulico; revise os amortecedores traseiros e as bengalas dianteiras quanto a vazamentos; verifique a vela, cachimbo e cabo; troque periodicamente o conjunto de coroa, corrente e pinhão; tenha sempre a mão a CNH e o CRLV; utilize o protetor de pernas (mata-cachorro) e a antena anti-cerol.
2 – Pilote utilizando equipamentos de segurança
Capacete aprovado pelo Inmetro; calça e jaqueta de tecido resistente (preferencialmente de couro); botas ou sapados reforçados e luvas (de preferência de couro).
3 – Reduza a velocidade
Quanto menor a velocidade, maior será o tempo disponível para lidar com o perigo de uma condição adversa ou situações inesperadas, como mudança súbita de trajetória de outro veículo.
4 – Atenção e concentração
O ato de pilotar motocicletas exige muita atenção do motociclista, por isso evite se distrair.
5 – Respeite a sinalização de trânsito
Conheça e respeite os sinais e as placas de trânsito.
6 – Cuidado nos cruzamentos
Os cruzamentos são os locais de maior incidência de acidentes de trânsito, então redobre a atenção e reduza a velocidade ao se aproximar dos mesmos, principalmente nos cruzamentos sem sinalização de semáforos.
7 – Cuidado nas ultrapassagens
Sinalize as manobras com antecedência e certifique-se de que você realmente foi visto pelo motorista a ser ultrapassado. Tenha cuidado ao passar entre veículos, principalmente ônibus e caminhões.
8 – Cuidado com pedestres
Lembre-se de que o pedestre tem prioridade no trânsito urbano. Seja cordial e fique alerta para os pedestres desatentos, principalmente crianças e idosos.
9 – Seja visto
Ao pilotar à noite, use roupas claras e com materiais refletivos.
10 – Alcoolismo
Está comprovado que bebida e direção não combinam. Então, se beber, não pilote. Fique vivo no trânsito.
11 – Mantenha distância
É imprescindível manter uma distância segura dos veículos à frente (cerca de cinco metros), principalmente em avenidas e rodovias.
12 – Cuidado com a chuva
Redobre a atenção, reduza a velocidade e evite freadas bruscas; lembre-se de que nestas condições o tempo de frenagem é duas vezes maior que o normal.
Elaborado por Lucas Pimentel, presidente da Associação Brasileira de Motociclistas (ABRAM), reprodução somente com autorização.
Nota: Os 12 Mandamentos do Motociclista, na forma de mini-cartilha foi recentemente distribuído no Salão da Motocicleta/Salão das Motopeças. Além disso, é um dos temas das palestras que a entidade realiza através do PRAM – Programa de Prevenção de Acidentes com Motocicletas.

Fonte:  Associação Brasileira de Motociclistas (ABRAM)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Dicas para andar nos corredores


Hoje o número de motos é absurdamente alto. Temos que nos adaptar com os "novatos" e, para isso, devemos andar corretamente.

Como os carros não têm passagem e muitas vezes não sinalizam a mudança de faixa, você deve manter a distância e a velocidade certas. Aí vão algumas dicas:

1) Não grude na moto da frente, mas não permita um espaço que o motorista desesperado jogue o carro na sua frente.

2) Não permita que o motoqueiro da frente deixe esse mesmo espaço. Caso não seja possível estimulá-lo a reduzir o espaço, mantenha uma distância maior ou ultrapasse e muita atenção.

3) Não prenda a passagem, se o motoqueiro que está atrás de você pilota e corre mais, saia da frente assim que possível.

4) Não se desespere para ceder passagem, mas também não enrole, pois sempre gera confusão.

5) Não tente correr mais do que você consegue, dê a passagem e se aprimore antes de bancar o "piloto".

6) Olhe nos retrovisores dos carros, pois eles podem indicar quando um motorista vai mudar de faixa, mesmo que este não sinalize.

7) Mantenha as mãos no guidão, olhos na pista. Para frente, durante o trânsito, e no seu retrovisor quando não houver tráfego intenso.

8) No corredor, diminua a velocidade em curvas, quando passar em pontos de ônibus ou cruzamentos (com trânsito parado), pois os pedestres atravessam sem olhar.

9) Andar certo não quer dizer atrapalhar os outros, se alguém quer passar, deixe, estando certo ou errado, pois você não é juiz e nem CET.
Não julgue, faça a sua parte sozinho.

10) Se você tem medo, não dirija moto. Dirigir moto por necessidade, economia e com medo resulta em acidente fatal. Seu e dos outros.

Dirija moto por amor, pois aí você realmente estará "pilotando".

Fonte: Moto Repórter

terça-feira, 5 de julho de 2011

Saiba como fazer a manutenção da moto em casa

Vistoria caseira pode aumentar a segurança do piloto no trânsito.
Confira as dicas sobre motor, corrente, parte elétrica, entre outros.
Ricardo Lopes da Fonseca Especial para o G1

Manutenção da moto garante segurança do piloto e do passageiro (Foto: Aluizio Freire/G1)

Dentre os milhares de cidadãos que todos os dias se deslocam motorizados pelo Brasil afora, tanto os motoristas de automóveis quanto os motociclistas, uma parcela significativa pouco se preocupa com a manutenção do equipamento. Em certos casos, os custos elevados colaboram para aumentar esse número. Porém, não se pode esquecer que além da segurança, a manutenção também mexe com o bolso, mas diferentemente da forma como muitos pensam. Pois é, manutenção pode ser vista como uma economia. Seja um carro ou uma moto, quando bem cuidado vai economizar mais.

O que os motociclistas muitas vezes não sabem é que alguns itens podem e devem ser inspecionados em casa mesmo e essa manutenção caseira pode aumentar a segurança do piloto e contribuir para um trânsito melhor. É um procedimento simples e rápido, então, fique atento: 

Parte elétrica

Uma dica para saber se está tudo em ordem com a parte elétrica é, antes de utilizar a motocicleta, verificar se todas as luzes, setas e buzina estão funcionando adequadamente. Veja também o estado geral dos cabos de vela e o cachimbo, peça ligada à vela de ignição. Um determinado modelo pode ter um sistema mais complexo, dotado de diversos recursos, mas independente disso, o que o condutor nunca deve deixar de examinar é a bateria. Ao menos uma vez a cada seis meses o nível da água da bateria deve ser verificado.

Alguns indícios podem denunciar a falta de solução na bateria como, por exemplo, quando o farol enfraquece em marcha lenta e fica forte ao acelerar ou quando o pisca é acionado e a luz em geral pisca junto. Se isso ocorrer, é sinal de que a bateria está enfraquecendo e precisa urgentemente completar o nível da solução. Ao deixar a bateria sem água por muito tempo, de uma hora para outra o condutor pode ficar na mão. Como algumas motos não contam com o pedal de partida, o motociclista poderá ficar a pé. 


O ideal é trocar o óleo do motor da motocicleta conforme a recomendação do fabricante (Foto: Daigo Oliva/G1)

Motor

Verifique se há vazamentos e confira o nível do óleo. Se necessário complete. Dizer para seguir a recomendação do fabricante não é nada mais do que o correto, mas é também o que ninguém presta atenção. O ideal é trocar o óleo do motor da motocicleta conforme a recomendação, que pode ser a cada 1.000, 3.000 ou 5.000 km, sempre em conjunto com o respectivo filtro. Lembre-se que uma vez que o óleo esteja no motor, independente da quilometragem, ele deverá ser substituído em no máximo seis meses. Acione o motor e observe se não há ruídos estranhos.

É importante conferir também o filtro de ar. Veja no manual o período indicado para troca, mas se for o caso de trafegar por estradas de terra, por exemplo, o intervalo deverá ser reduzido. Se a motocicleta for equipada com o filtro de ar do tipo viscoso, nunca tente limpá-lo, pois isso irá danificá-lo.


Pneus

O segredo é manter a calibragem bem ajustada, pois o pneu precisa estar aderente ao solo para que o condutor tenha toda segurança durante a pilotagem. Não esqueça que ao carregar alguém na garupa é preciso aumentar a pressão do pneu traseiro. A calibragem varia de acordo com as medidas do pneu, porém sempre são divulgadas tanto pelo fabricante da moto quanto pelo fornecedor do pneu.


É importante ficar atento aos detalhes, pois o pneu esquenta com a rodagem e isso provoca uma dilatação do ar, o que pode aumentar a calibragem em até 6 libras. Assim sendo, tenha em mente que ao calibrar o pneu, a pressão vai aumentar. Em uma viagem, por exemplo, o pneu pode ficar muito duro. Uma dica legal é calibrar com nitrogênio, pois o ponto de dilatação é mais elevado , o que mantém a calibragem mais estável e por mais tempo.

Outra preocupação com os pneus está no momento de fazer a troca. Ao escolher um local para esse serviço, confira se a máquina de montagem é mesmo para motos. Esse cuidado é essencial, principalmente para as rodas raiadas. Geralmente os pneus originais aguentam em torno de 10 mil a 12 mil quilômetros, mas independente da quilometragem é importante ficar atento ao friso na faixa central. Quando perceber que tem falhas, ou seja, está gasto, não bobeie e procure fazer a substituição o quanto antes.

Certa instabilidade também pode denunciar o momento da troca, assim, o fundamental mesmo é não estender a substituição. Para escolher o pneu certo, o melhor é manter a versão original de fábrica, mas como existem vários tipos de pneus, o condutor pode optar por uma versão de composto mais duro, que vai durar mais, porém menos eficaz para aqueles pilotos que pretendem andar mais forte, utilizando toda a capacidade do pneu. O composto do tipo mais macio por sua vez vai durar menos, entretanto conta com a melhor aderência e isso se converte em segurança. Para todos os fins, sempre é bom seguir a recomendação do fabricante da moto, mesmo para fazer alterações.


  Foto: Daigo Oliva/G1

Corrente deve ser checada após sair na chuva (Foto: Daigo Oliva/G1)

Corrente

A corrente é responsável por transmitir o torque, ou seja, a força gerada pelo motor às rodas. O único cuidado a tomar com a corrente é apenas a lubrificação, que deve ser feita a cada 500 km ou logo depois de trafegar em dias chuvosos ou sair da lavagem. O lubrificante mais recomendado para fazer a lubrificação é óleo do tipo SAE 80 ou 90, que é bem grosso. Outra opção a ser empregada é a graxa náutica. Sua vantagem é não sair com água.


Freios

Existem dois tipos de freio: o modelo a tambor e o a disco. No modelo a tambor a manutenção é mais simples e mais em conta, porém esse modelo não é tão eficaz quanto o freio a disco. O modelo a tambor sofre mais em condições adversas, como por exemplo, em dias de chuva. Entretanto, se bem regulados, funcionam adequadamente. Esse é o cuidado a se tomar. Como ele não se ajusta automaticamente é muito importante sempre manter ajustado a folga do cabo ou do varão de acionamento do freio.

No freio dianteiro é recomendável observar o estado do cabo de acionamento, sempre mantendo a lubrificação. Caso entre água no tambor, as lonas podem acumular sujeira e gerar ruídos durante a frenagem. Isso não é um problema, mas exige atenção e com o tempo a devida manutenção.

No modelo a disco, por ser hidráulico, ele se auto-ajusta, mas é preciso conferir sempre o nível de fluido do reservatório, geralmente no guidão. Muitas vezes, quando o nível baixar não será indício de que o fluido vazou e sim que está na hora de trocar as pastilhas.

Por ser um item primordial, as verificações devem ser feitas, no máximo, a cada 15 dias.


Combustível


Usar combustível de boa qualidade é fundamental. Evite receitas caseiras que misturam combustíveis diferentes. Utilize apenas o combustível específico para sua moto. Uma dica é evitar completar o tanque além da marca indicada.


  Foto: Divulgação

Na lavagem, não utilize equipamentos de alta pressão (Foto: Divulgação)

Aparência


Diferentemente dos automóveis, a motocicleta expõe muito mais o seu chassi e certas peças metálicas, o que pode facilitar o surgimento de pontos de ferrugem. Para evitar que isso ocorra, lave a moto periodicamente. Não remova a poeira com um pano seco, pois a pintura poderá ficar riscada.

Na lavagem não utilize equipamentos de alta pressão, pois o jato forte e direto pode danificar partes, retirar lubrificantes ou estragar a pintura. Lembre-se da não utilizar produtos abrasivos e solventes, pois danificam as peças plásticas, de borracha e, até mesmo, as metálicas.

Em regiões litorâneas, o contato com a maresia e umidade é mais intenso, portanto, se utilizar a motocicleta com certa freqüência nessas regiões, as lavagens devem ser mais constantes. O ideal seria uma vez por semana, para remover os elementos agressivos e evitar oxidação. Logo em seguida, não esqueça as lubrificações, fundamentais para evitar o acúmulo de sal.

Fonte: globo.com
Link: http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL1412181-9658,00-SAIBA+COMO+FAZER+A+MANUTENCAO+DA+MOTO+EM+CASA.html

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